sábado, 29 de agosto de 2009

terça-feira, 25 de agosto de 2009

De volta...


Depois de 7 dias de ausência retorno hoje de uma viagem que me trouxe além de muita diversão ao lado da Alice, reflexão.
Impressionante como só o MAR é capaz de nos revelar a nós mesmos.
Faço nesse momento, minhas, as palavras de Amyr Klink em “Mar sem fim”.

“Tanto mar, invés de nos separar, nos uniu. Em 141 dias de ausência, do início ao fim, o Paratii fez a sua volta e retornou a Jurumirim. A Terra é mesmo redonda. Ao longo do caminho, pensando bem, nem vento, nem ondas, nem gelo tão ruins, porque no fim, nada impediu meu veleiro de voltar inteiro à sua baía. E nada foi melhor do que voltar para descobrir, abraçando as três, que o mar da nossa casa não tem mesmo fim.

Pior do que passar frio, subindo e descendo ondas ao sul do oceano Índico, seria não ter chegado até aqui. Ou nunca ter deixado as águas quentes e confortáveis de de Parati. Mesmo que fosse apenas para descobrir o quanto elas eram quentes e confortáveis. Eu senti um estranho bem estar ao contornar gelos tão longe de casa.

Hoje entendo bem o meu pai. Um homem precisa viajar. Por sua conta, não por meio de histórias, imagens, livros ou tv. Precisa viajar por si, com seus olhos e pés, para entender o que é seu. Para um dia plantar as suas próprias árvores e dar-lhes valor. Conhecer o frio para desfrutar do calor. E o oposto. Sentir a distância e o desabrigo para estar bem sob o próprio teto. Um homem precisa viajar para lugares que não conhece para quebrar essa arrogância que nos faz ver o mundo como o imaginamos, e não simplesmente como é, que nos faz professores e doutores do que não vimos, quando deveríamos ser alunos, e simplesmente ir ver”.

Hoje, portanto, retorna uma Lívia ainda mais certa daquilo que quer. Certa de que a vida é breve e que toda decisão que é tomada com o coração, com certeza, é a mais correta!

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

O cão de guarda da família

Entrevista concedida por Zuca em 07/06/2009.

Blog - Zuca, “ocê” tem quantos anos e é de onde?
Zuca – Tenho um ano e quatro meses, sou mineira, natural da Serra do Cipó. Minha raça é a labrador e adoro um carinho… mas deixa eu falar baixo, senão minha dona “num vai me dá” mais moleza.

Blog – Conta “pa nóis” da sua trajetória.
Zuca – Uai, nasci lá na casa do “Seu Torzão” e da “Dona Luna”, meu pai e minha mãe, né?! Depois com dois meses fui morar com uma família que hoje é muito importante em minha vida. Me lembro até hoje do dia que cheguei aqui...

Blog – Uai! Conta então “comé que foi”!
Zuca – Já tava “intarderceno” quando a Lí veio me buscar. Eu já tava em "Belorizonte" na casa dos meus avós, brincando com meus 5 irmãos quando ela chegou. Que moça linda, eu pensei. “Foi amô a primeira vista”. Quando ela “olhô pra mim não queria mais ninguém”. Fiquei muito feliz e sai de lá direto para a minha casa nova. “Num vô sabê é contá direito como foi o nosso trajeto, né?” Eu tava dormindo, coisa que eu adoro fazer até hoje. Mas quem “num gosta de tirá uma soneca, num é mes”? Quando "tava" quase chegando lá é que fui acordar...

Blog – "Zuca do céu!" Mas “ocê num ficô assustada quando acordô dentro do carro, não? Já longe da casa da sua família?”
Zuca – "Nossenhora!!!" É claro que fiquei! Imagina a cena “procê vê”! Olhei pro lado, vi uma porta de carro. Olhei pro outro e vi aquele mulherão do meu lado. O carro na maior velocidade... "Num" pensei duas vez e falei comigo mesma: Eu quero é colooooooo! E partí pra cima com tudo. Queria logo era "pulá pro lado dela". Menina... mas aquilo foi um roloooo, mas um roloooo "que cê num pode imaginá". "CoitadaLí", hoje eu sei que sufoco ela passou. Dirigindo sozinha comigo no carro e "teno" que me "controlá" pra eu "ficá" quieta no chão do carro do lado do passageiro! Eu "num" tinha consciência naquela época, né? Era muito pequenininha e a única coisa que me "restô foi abrí a boca e chorá"! Mas "grazadeus" já tava chegando. E assim que ela me "tirô" do carro fui logo "conhecê" a área!
Blog – "E ocê gostô do que viu? Tinha espaço procê correr, brincar?"
Zuca – “E num tinha? É o que mais tem aqui. E há de quem se atrevê a chegá aqui sem cê avisado.”
Blog – “É messss??? Qué dizê então que ocê é brava? É ocê que toma conta de tudo aqui então?”
Zuca – “E ocê tem alguma dúvida? Olha a minha cara de brava!”

Blog – “É... olhando assim a gente até que acredita messs!”

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Antes tarde do que mais tarde ainda...

Para quem pensava que eu era de outro mundo.... está aqui a prova de que, SIM, eu não sou normal. rsrsrs...
Após muita reflexão, que deve ter durado uns 10 meses, mas na verdade durou 1 semana, decidi que não bastava criar um Facebook, um Orkut, um Twitter e um Blog. Eu, como pessoa simples que sou, pensei em criar nada menos que um blog-twitter-orkut-facebook-super-mega-multi-uso para satisfazer a todos os meus desejos de comunicação sem ficar louca tendo que fazer vários acessos em vários lugares.
Então chega de explicação. Vamos ao momento “Realmente a Lívia tem um parafuso frouxo!”
LÍVIA SOARES RODRIGUES, 30 anos, escorpiana, mineira, arquiteta, acorda cedo, quer se mudar para SP e sonha em conhecer a Toscana.
Tem uma cadela, a Zuca, a criatura mais doce e maluca que existe nessa Terra. Só podia ser minha mesmo. Adora manjericão!
Fotografa sempre que pode. Adoro!!! Paisagens, comidas, pessoas, olhares e a Zuca, claro.
Sempre fiz natação, mas agora a corrida é que se tornou minha obstinação. Correr uma prova de 10km!
Cozinha que é uma beleza! Principalmente pelo prazer de agradar. Gosto de montar cardápios, criar receitas e me dedicar aos detalhes na arte de receber.
Por aqui teremos an appetizer do que eu sou, do que pretendo ser, do que me diverte, do que me aborrece, do que me intriga e do que eu amo!
Cheers!!!